Acusados de matar primo do goleiro Bruno vão a júri popular

Thaís Mota - Do Portal HD
25/01/2013 às 19:14.
Atualizado em 21/11/2021 às 21:10
 (Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia)

  O casal acusado de assassinar Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno Fernandes, em 22 de agosto do ano passado vai a júri popular. O crime aconteceu no bairro Minaslândia, na região Norte da capital mineira, e segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) o crime aconteceu por vingança.   Alexandre Angelo de Oliveira, conhecido como Neguinho, é apontado como autor dos disparos e vai responder por homicídio qualificado já que o crime teria sido praticado por motivo torpe e o réu teria dificultado a defesa da vítima. Já sua amante, Denilza Cezario da Silca, foi acusada pelo mesmo crime, além de ter sido incluída no artigo 29 do Código Penal por ter contribuído na execução da vítima.   Ainda conforme o MPE, o casal foi denunciado porque o crime foi cometido por motivo torpe, já que foi motivado por um desejo de vingança. Segundo inquérito da Polícia Civil, Sérgio morreu com sete tiros porque estaria assediando uma mulher que mantinha um relacionamento com Alexandre Ângelo. O acusado confessou a autoria da execução e alegou que cometeu o crime para livrar a mulher do assédio. O casal foi preso em setembro de 2012.

A decisão de levar os réus a júri popular é do juiz sumariante do 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Guilherme Queiroz Lacerda, mas o julgamento ainda não tem data marcada.   Entenda o caso   Sérgio Rosa Sales era peça fundamental no processo que investiga o desaparecimento e morte da ex-modelo Eliza Samudio. Em depoimento à polícia, o primo de Bruno afirmou que a ex-amante do atleta teria sido morta. Depois Sérgio mudou de versão e disse que foi pressionado para falar sobre o crime.   Ele havia deixado a penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, em agosto de 2011. Sérgio respondia pelos crimes de homicídio triplicamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver. Ele ficou 400 dias preso e, na época que deixou a cadei, disse que se sentia "feliz e aliviado".    O jovem foi morto perto de casa, na rua Aracitaba, esquina com rua Maria Madalena, quando saía para o trabalho. A suspeita de que o homicídio tenha sido uma queima de arquivo por causa das revelações que o jovem fez sobre a morte de Eliza Samudio foi completamente descartada pela Polícia Civil, que investigou o caso.

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