Celular e laptop confiscados

Adolescente confessa ter divulgado 'lista do massacre' a escolas de Minas

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
17/04/2023 às 16:28.
Atualizado em 17/04/2023 às 20:25
As ofensas foram publicadas em um grupo de WhatsApp do condomínio e, segundo os autos, continham termos pejorativos sobre a vítima (Reprodução / Redes Sociais Ipsemg )

As ofensas foram publicadas em um grupo de WhatsApp do condomínio e, segundo os autos, continham termos pejorativos sobre a vítima (Reprodução / Redes Sociais Ipsemg )

A pessoa responsável pela criação e divulgação de uma “lista do massacre” - que apontava algumas escolas de Minas Gerais como possíveis pontos de ataques - foi identificada nesta segunda-feira (17) durante operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Trata-se de um adolescente que confessou a autoria da lista e a divulgação da mesma.

Segundo o órgão, com a cooperação do Ministério Público e da Polícia Civil de São Paulo, foi deflagrado a operação “A Lista”, sendo cumprido mandado de busca e apreensão. Durante a ação celular e um laptop foram confiscados.

O adolescente identificado confessou ser o autor da postagem e, de acordo com o Ministério Público, não representa perigo, pois não  há informação concreta sobre a organização de ataques em Minas.

Por se tratar de um adolescente, foram adotadas todas as cautelas necessárias para a proteção da imagem, identidade e integridade do menor, de acordo com o MPMG.

Esquema nas escolas reforçado
Após casos de ameaças em escolas mineiras, para prevenir tragédias do tipo, a Polícia Militar intensificou a presença de patrulha escolar em todas as escolas do Estado. Unidades de ensino municipais também foram contempladas em ação integrada com a Guarda Municipal, assim como escolas particulares que aderirem ao programa. A ideia é criar um conselho comunitário de segurança escolar, que reúne professores, pais, alunos e a polícia. 

Em Belo Horizonte, mais de 160 policiais foram mobilizados para atuar na operação. Segundo o capitão, as visitas às unidades terão como prioridade o diálogo com a comunidade escolar para prevenir, colher e verificar informações sobre possíveis ameaças. 

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