Adolescentes brigam por fofoca em escola de Uberaba; pai de uma delas é levado pela PM por ameaça
Um homem de 38 anos foi preso nessa quinta-feira (19) após ameaçar uma adolescente de 15 anos que teria agredido a filha dele, de 13, no banheiro de uma escola estadual de Uberaba, no Triângulo Mineiro. De acordo com o boletim de ocorrência, tudo aconteceu devido a um desentendimento entre as duas garotas devido a uma fofoca.
Os policiais foram acionados pela diretora da escola, que informou que as alunas brigaram dentro de um banheiro. Assim que o suspeito chegou ao local, passou a ameaçar tanto a suposta agressora da filha quanto a diretora. Ainda segundo a gestora do colégio, na última semana, foi realizada uma conversa com os responsáveis pela jovem de 13 anos, informando que a situação seria resolvida entre as alunas dentro da escola, já que o fato não era tão grave.
Em depoimento à Polícia Militar (PM), a menina de 15 anos afirmou que a briga começou depois que um aluno novo chegou à instituição de ensino e gerou uma fofoca de que as duas estavam interessadas nele. Ela contou ainda que estava no banheiro quando a outra jovem chegou e "partiu para cima dela". As duas então foram separadas por outras alunas.
Já a adolescente de 13 anos relatou aos militares que a mais velha estava implicando com ela e insinuando que teria dado em cima do estudante novo. E que ao entrar no banheiro, a menina estava com uma amiga e as duas começaram a implicar com ela, até que a brigab começou.
O pai da jovem de 13 anos, ao retornar à escola, já na presença dos policiais, voltou a ameaçar a menina de 15 anos e desacatou o sargento da PM que atendia a ocorrência. Ele foi preso suspeito de ameaça e desacato. Já na delegacia, ele afirmou não ter ameaçado a diretora da escola e confessou apenas que ameaçou a adolescente. Ele justificou dizendo que estava em um "momento de raiva".
Por estar com arranhões no braço, a adolescente de 13 anos foi encaminhada para o Hospital da Criança de Uberaba. Os demais envolvidos, por não apresentarem lesões aparentes, não receberam atendimento médico.
A Secretaria de Estado de Educação foi procurada para comentar o ocorrido, mas até a publicação desta matéria ainda não havia se pronunciado.
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