(Lucas Prates)
"A única coisa que está provado é que o Bruno era um trabalhador, inclusive, ele sustentava várias famílias". A declaração foi dada pelo advogado Tiago Lenoir, um dos defensores do ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza. Ao final do primeiro dia de julgamento, o defensor do atleta garantiu que o Ministério Público não conseguiu provar as acusações pelas quais seu cliente foi indiciado. Além disso, ele questionou o trabalho do órgão no decorrer das investigações e do inquérito. "Como é possível quebrar o sigilo telefônico dos acusados dois anos e meio após o suposto crime?", indagou. Para Lenoir, o fato de Jorge Luiz Rosa não ter comparecido ao julgamento, como testemunha, não prejudicou a defesa do goleiro. Segundo o defensor, o primo do atleta é peça fundamental no processo, mas gera dúvidas em suas declarações. "Se ele viesse talvez fosse contar uma quarta ou quinta versão do crime", disse. "Como os jurados vão poder tomar suas decisões sobre o caso, se nem a polícia sabe quem matou Eliza?.