Caso Soraya Tatiana

Advogado deixa defesa de filho que matou a mãe por ‘valores éticos e morais’

Gabriel Arruda anunciou a decisão nesta terça-feira (5) e disse manter solidariedade aos familiares da professora Soraya Tatiana

Ana Luísa Ribeiro*
aribeiro@hojeemdia.com.br
05/08/2025 às 13:36.
Atualizado em 05/08/2025 às 14:02
Gabriel Arruda, advogado que atuava na defesa de Matteos França, anunciou nesta terça-feira (5) que não seguirá mais no caso envolvendo a morte da professora Soraya Tatiana  (Valéria Marques/Hoje em Dia)

Gabriel Arruda, advogado que atuava na defesa de Matteos França, anunciou nesta terça-feira (5) que não seguirá mais no caso envolvendo a morte da professora Soraya Tatiana (Valéria Marques/Hoje em Dia)

O advogado Gabriel Arruda não representa mais o homem de 32 anos, preso por matar a própria mãe, a professora Soraya Tatiana Bonfim França. Conforme anunciou nesta terça-feira (5), a decisão de não seguir à frente da defesa está ligada aos “valores éticos e morais” do escritório onde atua.

“Após criteriosa análise, decidimos em não dar prosseguimento à defesa no processo envolvendo a morte da professora Soraya Tatiana. Tal decisão refere-se a valores éticos e morais do nosso escritório”, afirmou o advogado.

Ainda no pronunciamento, Gabriel Arruda expressou solidariedade à vítima e aos que conviviam com ela. “Reafirmamos os nossos sentimentos a todos os familiares, amigos e alunos da querida professora Tati, nos colocando à disposição para qualquer esclarecimento”, completou.

Advogado Gabriel Arruda (Ana Luísa Ribeiro/Hoje em Dia)

Advogado Gabriel Arruda (Ana Luísa Ribeiro/Hoje em Dia)

O filho de Soraya está preso temporariamente desde 25 de julho, após confessar o crime. Ele afirmou à Polícia Civil que matou a mãe por enforcamento, após uma discussão por questões financeiras.

Relembre o caso 

Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, professora de História do Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, foi encontrada morta em 20 de julho, sob um viaduto em Vespasiano, na Grande BH.

Ela estava desaparecida desde 18 de julho, após avisar que não se sentia bem para não comparecer a uma festa. 

O corpo foi achado com sinais de violência, vestindo apenas a parte superior da roupa, coberto por um lençol e com indícios de queimaduras. A identificação foi feita pelo filho, no Instituto Médico Legal (IML).

*Estagiária, sob supervisão de Gledson Leão

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