Caso Lílian

Advogado que mandou matar ex-mulher em Contagem é condenado a 24 anos de prisão

Pedro Faria
@pedfaria
30/09/2022 às 13:17.
Atualizado em 30/09/2022 às 13:24
 (Reprodução/Redes Sociais)

(Reprodução/Redes Sociais)

Após dois dias de julgamento, o advogado Arthur Campos Rezende, de 49 anos, foi condenado a 24 anos de prisão por ser o mandante da morte de sua ex-esposa e Promotora da Defesa de Direitos das Mulheres do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Lílian Hermógenes da Silva. Um dos autores do homicídio, Alisson Caldeira, também foi condenado a 23 anos de prisão.

Arthur foi condenado por homicídio triplamente qualificado, roubo e fraude processual. Na sentença, o juiz qualificou o homicídio como motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. Ele pode recorrer em liberdade.

Já Alisson foi condenado por homicídio, roubo e fraude. A pena total fixada foi de 23 anos e quatro meses de reclusão. Como já estava preso, ele não pode recorrer em liberdade.

O terceiro suspeito de envolvimento no crime, Thiago Rodrigues do Santos, foi absolvido pelo juiz.

Entenda o caso

O crime aconteceu em 2016, no cruzamento da avenida General David Sarnoff com rua Joaquim Laran, no bairro Jardim Industrial, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Lílian, que tinha 44 anos na época, estava indo para o trabalho quando dois homens passaram em uma moto e dispararam. 

Para simular um assalto, a dupla roubou a bolsa da vítima. As investigações indicaram que Arthur Campos Rezende, de 49 anos, ex-marido de Lílian, foi o mandante do crime. Ele contratou os dois pistoleiros para executarem a mulher. O homem não aceitava o fim do relacionamento com a vítima e queria ficar com a pensão que receberia em caso de morte da Lílian.

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