Alimentação e bebidas puxam alta inflação na RMBH em janeiro, a maior do Brasil
Foi o maior resultado mensal entre as 16 áreas pesquisadas; no país, a variação mensal foi de 0,42%.
Preço da batata-inglesa e da cenoura impulsionaram a alta dos alimentos em janeiro (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 1,10% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em janeiro. Foi o maior resultado mensal entre as 16 áreas pesquisadas. No país, a variação mensal foi de 0,42%.
A variação acumulada, em 12 meses, foi de 5,34% na RMBH, o maior resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, e de 4,51% no Brasil. É a maior alta de alimentação e bebidas para um mês de janeiro desde 2016 (2,28%).
“O resultado de janeiro tem, assim como em dezembro, o grupo alimentação e bebidas como principal impacto. O aumento nos preços dos alimentos é relacionado principalmente à temperatura alta e às chuvas mais intensas em diversas regiões produtoras do país”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida.
Sobre o IPCA
O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, enquanto o INPC, as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Acesse os dados no Sidra. O próximo resultado do IPCA, referente a fevereiro, será divulgado em 12 de março.