Candidatos ao curso de Medicina da UFMG têm usado de forma fraudulenta o sistema de cotas para ingresso na universidade, com brancos se autodeclarando negros, de acordo com reportagem publicada hoje na "Folha de S.Paulo".
O jornal cita casos de calouros barncos que estão fazendo curso após se beneficiarem do sistema, criado há oito anos, como Vinicius Loures. Bárbara Facchini e Rhuanna Laurent. Eles preferiram não comentar o assunto.
Já a UFMG, ainda segundo a "Folha", fará uma investigação dos casos e, se comprovadas as fraudes, os alunos terão suas matrículas canceladas. A universidade também se compremeteu a aprimorar o sistema.
Atualmente, no formulário de inscrição, o candidato faz uma audeclaração, sem documento comprobatório, e participa de uma seleção inclusiva, em que a nota de corte é 28 pontos menor do que as dos demais.