Alunos do Instituto de Educação retornam às aulas cinco dias após incêndio
Estudantes do Instituto de Educação de Minas (IEMG) retornaram às aulas nesta segunda-feira (27), na região Central de Belo Horizonte, cinco dias após o incêndio que destrui uma sala da instituição e causou pânico em alunos, funcionários e professores. Quarenta pessoas foram atendidas em unidades de saúde após o incidente.
As aulas foram suspensas após o incêndio na última quarta-feira (22). O IEMG possui cerca de 1.350 alunos e 75 servidores estudam no turno da manhã. Devido ao incidente, os estudantes do Ensino Médio foram remanejados para o antigo prédio do Centro Universitário Una, na rua dos Guajajaras, 175, no Centro. O instituto deve passar por reforma.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), desde 2019, o colégio passou por intervenções estruturais, que somam investimentos de R$ 1,5 milhão, como reformas de partes da unidade, do telhado e reparos na parte elétrica.
De acordo com a SEE/MG, os projetos para reforma e restauração completa do prédio, que é tombado pelo patrimônio histórico, estão em fase de orçamento pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).
A previsão é que as obras no local durem até três anos.
Incêndio
O fogo no Instituto de Educação, que fica no Funcionários, região Centro-Sul de Belo Horizonte, começou por volta das 9h45 de quarta (22) e foi controlado por volta das 12h. Uma sala que era utilizada como depósito e arquivo foi destruída pelas chamas.
Centenas de pessoas foram evacuadas do prédio. Alunos relataram que as turmas do Ensino Médio estavam no recreio quando uma fumaça preta começou.
Aos menos 39 estudantes e uma servidora do IEMG foram atendidos no hospital João XXIII e na UPA Centro-Sul.
Aluno é suspeito
Horas após o incêndio, um estudante de 16 anos confessou ter provocado o fogo no instituto. O menor contou que fumava um cigarro na companhia de um outro colega, de 13.
Em dado momento, ele teria descartado a "guimba" do cigarro sobre um plástico. Em seguida, usou um isqueiro para queimar o restante do material e deixou o local, quando havia apenas uma "pequena chama". Mas o fogo se alastrou, destruindo a sala da instituição de ensino.
A perícia da Polícia Civil foi acionada e um inquérito instaurado para apurar o caso.
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