incidente

Ao menos sete alunos do Colégio Tiradentes seguem em observação no João XXIII após inalarem gás

Gabriel Rezende
grezende@hojeemdia.com.br
09/08/2022 às 15:13.
Atualizado em 09/08/2022 às 15:24
Números demonstram ser fundamental fortalecer a infraestrutura hospitalar e capacitar continuamente equipes de emergência (Fhemig/Divulgação)

Números demonstram ser fundamental fortalecer a infraestrutura hospitalar e capacitar continuamente equipes de emergência (Fhemig/Divulgação)

Quatro unidades médicas em Belo Horizonte concentraram os atendimentos dos alunos do Colégio Tiradentes, no bairro Prado, região Oeste da capital, afetados com vazamento de gás lacrimogêneo nesta terça-feira (9). A substância tomou conta do ar na região após vazamento durante treinamento de soldados na Academia de Polícia, localizada no mesmo quarteirão do colégio.

Em nota, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informou que o João XXIII recebeu sete adolescentes, com idades entre 15 e 17 anos. “Eles chegaram à unidade acompanhados pelos responsáveis. Todos permanecem em observação e em estado de saúde estável.”

Segundo apurado pela reportagem, além do João XXIII, os alunos foram levados às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Oeste e Noroeste, e ao hospital da Polícia Militar (HPM). Eles foram sorridos por equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de remoção por terceiros.

Secretaria Municipal de Saúde de BH disse que nove alunos, com idades entre 14 e 18 anos, foram atendidos em UPAs do município: cinco na UPA Oeste e quatro na UPA Noroeste (Odilon Behrens). 

“Os dados sobre o prontuário médico do paciente são sigilosos e repassados apenas à família ou representantes legais”, informou o município em nota. 

Pelo menos outros quatro estudantes foram levados para o Hospital da Polícia Militar, segundo o Corpo de Bombeiros. A reportagem demandou detalhes à unidade e aguarda retorno. 

‘Apenas susto’
Segundo a major Layla Brunella, porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais, a ocorrência não passou de um “susto” e os efeitos sentidos pelos alunos foram leves. “Foram sensações passageiras e sem gravidade”, disse. 

A major detalhou que “inquietação, dificuldade para respirar, ardência na garganta e no nariz e ânsia de vômito” foram sensações experimentadas pelos alunos. 

O gás vazou de uma barraca onde ocorria o curso de formação de soldados da Polícia Militar. A academia está localizada ao lado do Colégio Tiradentes. Devido ao incidente, as atividades envolvendo a substância foram suspensas temporariamente até a conclusão de inquéritos abertos para investigar o caso. 

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