O metrô de Belo Horizonte foi privatizado nesta quinta-feira (22) por mais de R$ 25 milhões e, de acordo com o projeto, estão previstos investimentos de R$ 3,7 bilhões, a serem feitos ao longo de 30 anos do contrato de concessão. Desse total, R$ 3,2 bilhões são provenientes dos cofres públicos: R$ 2,8 bilhões do Governo Federal e cerca de R$ 440 milhões do Governo de Minas.
De acordo com o Executivo estadual, o aporte mineiro será proveniente do Termo de Reparação assinado com a mineradora Vale em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho em 2019. O Acordo Judicial visa reparar os danos causados pela tragédia, que tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do rio Paraopeba e em todo o Estado.
A rede de metrô da capital possui apenas a linha 1, que compreende 19 estações, ao longo de 28,1 km de extensão, situadas entre Belo Horizonte e Contagem, na região Metropolitana. A previsão é que a empresa vencedora do leilão, o Grupo Comporte Participações SA, realize obras de revitalização e de nova estação, no Novo Eldorado, em Contagem, na linha 1. A novidade é a implantação da linha 2, que teve obras iniciadas em 1998 e paralisadas em 2004, com construção de sete estações ligando o Calafate, na região Oeste, ao Barreiro, com 10,5 km de extensão.
A previsão é que as intervenções no metrô comecem no primeiro semestre de 2023 e as novas estações sejam inauguradas a partir do quarto ano de concessão. As obras devem ser finalizadas no sexto ano.
(*) Com Agência Minas.
Leia mais: