(Polícia Civil/Divulgação)
A Polícia Civil desvendou o assassinato de um policial militar reformado e um caseiro em 2 de abril, em um sítio, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito de envolvimento no crime foi apresentado nesta terça-feira (7), pela equipa da 2ª Delegacia de Betim. Segundo a Polícia Civil, Jonatas Junior Miranda, conhecido como “Juninho”, participou do latrocínio do policial militar Evaldo Alves Ribeiro, de 47 anos, e o caseiro Josias Rocha Coutinho, de 57. Jonatas Junior foi preso em Ravena, próximo ao município de Caeté em 3 de julho, em uma clínica para dependentes químicos em Ravena. O outro autor do crime identificado pelas investigações, Edivaldo Felizardo Lopes, o “Nenzinho”, morreu durante confronto com policiais militares em 8 de abril. De acordo com as investigações, Evaldo Alves mantinha amizade com Edivaldo, o que teria facilitado o crime. No dia do delito, os quatro bebiam no sítio de Evaldo. Em dado momento, Jonatas e Edivaldo executaram as vítimas utilizando o revólver do policial militar reformado. Cada um foi atingido por um tiro na região da cabeça. A partir da perícia realizada, a polícia constatou que as balas utilizadas foram disparadas pelo revólver encontrado mais tarde com Jonatas. Após o crime, a dupla fugiu do local no veículo de Evaldo, um Hyundai HB20, levando também R$ 120 das vítimas. O veículo roubado foi localizado completamente carbonizado em uma estrada de terra que liga o município de Betim a Mário Campos. Já o revólver, foi encontrado na residência de Jonatas. De acordo com o delegado que coordenou as investigações, Roberto Veran, a motivação do crime seria o roubo da própria arma utilizada no crime. “O plano deles, desde o início, era subtrair a arma de Edivaldo, e eles acabaram usando-a contra a própria vítima”, explicou. Jonatas Junior foi encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Betim.