Com 30 minutos de atraso, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues retomou, às 13h50, a sessão de julgamento do ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza e sua ex-mulher Dayanne Rodrigues. Os trabalhos da tarde desta segunda-feira (4) terão início com uma das testemunhas arroladas pela acusação. A primeira a ser ouvida é a delegada Ana Maria Santos, que comandou as investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio. Os réus retornaram ao salão do júri do Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, escoltados por policiais. Entenda o caso Eliza Samudio está desaparecida desde o dia 4 de junho de 2010, quando fez um último contato telefônico com uma amiga. Segundo a polícia, ela foi morta e teve seu corpo esquartejado. No entanto, os restos mortais da ex-modelo não foram localizados até hoje. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", é acusado de matar a ex-amante do goleiro Bruno a pedido do atleta. Ele e o jogador respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver. O julgamento de Bola está marcado para ocorrer no dia 22 de abril. "Bola", o goleiro Bruno e sua ex-mulher Dayanne Rodrigues tiveram o processo desmembrado durante o júri popular que ocorreu de 19 a 23 de novembro do ano passado, no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem. Na ocasião, apenas Luiz Henrique Romão, o "Macarrão", e Fernanda Gomes Castro, ex-namorada de Bruno, foram julgados. Macarrão foi sentenciado a 15 anos de prisão e Fernanda a cinco no regime aberto.