Após realizar um protesto na porta da Globo Minas, no bairro Caiçara, na região Noroeste de Belo Horizonte, integrantes das centrais sindicais se dispersaram e foram embora em ônibus contratados. No entanto, um grupo de estudantes que também participou do ato fez o retorno ao centro da capital mineira em coletivos. De acordo com informações divulgadas por representantes da Assembleia Popular Horizontal de Belo Horizonte (APH) , por meio da sua conta no Facebook, os jovens se recusaram a pagar as passagens. Gritando "se não tem passe livre, a gente pula a roleta", os manifestantes causaram tumulto dentro dos ônibus. O embarque ocorreu na avenida Catalão. Nesta quinta, os integrantes de centrais sindicais fizeram duas marchas. A primeira caminhada foi feita da Praça 7, no Centro, até ao pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul. A segunda marcha ocorreu da ALMG com destino à porta da emissora de televisão, onde alguns representantes tiveram dois minutos para falar usando um megafone. De acordo com o major Gilmar Luciano Santos, chefe da assessoria de imprensa da Polícia Militar, os participantes do ato resolveram fazer um protesto em frente ao veículo de comunicação por não terem gostado da forma como algumas imagens das manifestações realizadas em Belo Horizonte no último mês foram divulgadas pela empresa. Todos os protestos ocorreram de forma pacífica e não houve registro de vandalismo ou outros crimes. O estimado pela Polícia Militar é que em torno de 7 mil pessoas foram às ruas.