Após ficar 10 dias interditado, o Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes da Polícia Militar (RCAT), localizado no bairro Prado, na região Oeste de Belo Horizonte, foi reaberto na tarde desta sexta-feira (31). O funcionamento na cavalaria voltou ao normal por volta de 13h, após ser interditada em decorrência de suspeita de contaminação por uma bactéria chamada mormo, uma doença infecto-contagiosa que atinge os equinos e até os seres humanos. "O quartel está em festa", comemorou o comandante da Cavalaria, tentente-coronel McDdowell, ao divulgar a liberação. No entanto, o comandante informou que os 276 cavalos só irão voltar às ruas na semana que vem. "Assim como os atletas, os cavalos também saem de forma quando ficam muito tempo parados. Com isso, iremos precisar treiná-los por dois ou três dias antes de liberá-los para voltarem às ruas", explica McDdowell. A suspeita A supeita de contaminação por mormo surgiu quando cavalos da Polícia Militar do Distrito Federal (DF) ficaram hospedados no batalhão da capital mineira para participar de um torneio hípico realizado no Espírito Santo (ES), no período de 3 e 8 de abril deste ano. Dois animais que participaram do evento capixaba foram diagnosticado com a doença. Assim que souberam do caso, todos os cavalos da PM de Minas e do DF foram submetidos a exames, mas o mormo não foi constatado em nenhum animal. Na data, o tenente-coronel McDdowell disse que, antes mesmo dos cavalos do DF virem para BH, foi solicitado atestado de saúde de todos os animais, confirmando não estarem com doenças. Após a denúncia, o IMA interditou o RCAT e realizou novos exames na cavalaria. A avaliação foi encaminhada para Belém do Pará.