Assembleia nesta segunda pode definir movimento grevista em escolas particulares de BH
Sindicato dos Professores do Estado estima que pelo menos dois mil professores de 40 escolas devem cruzar os braços
(Reprodução/Pixabay)
A segunda-feira (11) será de escolas novamente fechadas em Belo Horizonte, por conta do movimento de greve dos professores. A previsão é que uma nova assembleia decida pela permanência ou paralisação da ação.
Segundo estimativa do Sindicato dos Professores do Estado (Sinpro), pelo menos dois mil professores de 40 escolas devem cruzar os braços nesta segunda. Já o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG) contesta o número, classificado como “exagero”.
Apesar da falta de consenso, em meio às reivindicações dos educadores, mobilizados para evitar a perda de direitos, é certo que os maiores prejudicados serão os alunos. Uma petição online começou a circular na última quarta-feira (6). No documento, as famílias solicitam ao Sinepe agilidade. “Nós, pais e alunos de estabelecimentos particulares de ensino, viemos publicamente manifestar nosso apoio aos professores. Pedimos que a negociação seja feita o mais rápido possível e os direitos dos professores sejam mantidos”.
Nessa terça-feira (5) uma audiência entre os professores decidiu pela manutenção da paralisação. Também foi aprovada uma nova manifestação na porta do Sinepe-MG. A negociação se arrasta desde março. A categoria luta pelo adicional por tempo de serviço, isonomia salarial e férias coletivas. Em audiência no Tribunal Regional do Trabalho ficou acordado que Sinpro e Sinepe negociem no máximo até 14 de setembro.
Pelo lado das escolas, o sindicato dos estabelecimentos particulares informou manter contato com os pais de alunos. Além disso, faz questão de tranquilizar as famílias, garantindo que o impacto é menor, mas sem apresentar dados. “A grande e expressiva maioria das escolas particulares mineiras continuam funcionando nestes dias, com uma ou outra exceção”.