Associação defende policial militar acusado de agredir mãe e filha

Renato Fonseca - Hoje em Dia
27/03/2013 às 07:01.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:18
 (Frederico Haikal/Hoje em Dia)

(Frederico Haikal/Hoje em Dia)

Mais lenha na fogueira em torno da abordagem policial truculenta do cabo Divino Nascimento, lotado no Batalhão de Trânsito (BPTran), contra mãe e filha no último dia 17, na Estação José Cândido da Silveira, região Leste de Belo Horizonte. A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares (Aspra) criticou a atitude da chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Cláudia Romualdo, que visitou as vítimas na última segunda-feira (25). “Essa é uma condenação pública e prematura do militar. É como se existisse um policial bom, no caso ela, e outro ruim, o cabo Divino. Foi um erro e, com certeza, feito a pedido do governo do Estado”, disparou o coordenador de Cidadania e Direitos Humanos da Aspra, subtenente Luiz Gonzaga. No dia da visita, a chefe do CPC negou que o encontro tenha sido um pedido de desculpas.   Imagens postadas nas redes sociais mostraram o envio de nove viaturas e três motos da PM à estação, para “conter” mãe e filha que entraram de carro na pista exclusiva de ônibus. Apesar de toda a repercussão negativa, a Aspra alega que o militar agiu corretamente e de acordo com a legislação em vigor. “Ele estava se defendendo das mulheres”, diz Gonzaga.    Processo   Segundo o diretor da Aspra, o departamento jurídico da associação promete ajuizar duas ações contra as vítimas: uma civil de danos morais e materiais e outra penal, por desacato. Uma audiência pública foi solicitada para tratar do assunto na Assembleia Legislativa.   A coronel Cláudia disse que não iria rebater as críticas. “A partir de agora, vamos aguardar a conclusão das apurações”, disse.

Confira a ocorrência policial sobre a agressão:  

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