(Frederico Haikal/Hoje em Dia)
No esporte, independentemente da modalidade, a formação de novos atletas, assim como o desempenho de veteranos, depende, essencialmente, de treinamento intensivo, especialmente se o praticante tiver algum tipo de deficiência física.
Em Belo Horizonte, os trabalhos nesse segmento estão comprometidos. O elevador do Centro de Referência Esportiva para Pessoa Portadora de Deficiência (CRE-PPD) está inoperante há cerca de um mês.
Na unidade, localizada na avenida Nossa Senhora de Fátima, no bairro Carlos Prates, região Noroeste da capital, aproximadamente 600 deficientes físicos praticam diferentes modalidades esportivas, como natação e rugby.
Sem acesso
Entretanto, para parte dos atletas, em especial os cadeirantes, os treinamentos estão parcialmente interrompidos. Sem o auxílio do elevador, fica difícil o acesso por meio de degraus ao segundo pavimento, onde estão a piscina e o ginásio poliesportivo.
Se não fosse a boa vontade de alguns funcionários, o problema poderia ser maior. Gerente da unidade, Marcelo Mendes conta com a apoio dos treinadores para carregar, no colo, alguns atletas. “Há casos que a gente consegue resolver. Outros estão sendo encaminhados para o centro esportivo do bairro Dom Bosco. A resolução é burocrática, não depende de mim, mas de um processo licitatório. Se pudesse, eu mesmo consertaria esse elevador”, lamenta.
Vitórias
Nos Jogos Paralímpicos de Londres, o Brasil conquistou 43 medalhas, a melhor colocação na história do país. Ficou na sétima colocação no quadro geral.
A expectativa é a de que o desempenho da delegação seja superior na próxima edição, em 2016, pelo fato de a competição ocorrer no Rio de Janeiro.
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