bloqueios em Minas

Autoridades de segurança pública criam gabinete de crise para coordenar ações de liberação das vias

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
02/11/2022 às 11:47.
Atualizado em 02/11/2022 às 11:49
 (Divulgação / MPF)

(Divulgação / MPF)

Autoridades e órgãos da segurança pública de Minas criaram um gabinete de crise para coordenar e executar ações de liberação das rodovias, bloqueadas desde segunda-feira (31) por manifestantes bolsonaristas que contestam o resultado das eleições para presidente no último domingo.

Na tarde dessa terça-feira (1º), o procurador-geral da República, Augusto Aras, conduziu uma reunião virtual com procuradores do Ministério Público Federal (MPF) de todos os estados brasileiros. 

Em Minas, todas as forças de segurança do Estado integram o gabinete de crise. Além do MPF, participaram da reunião a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a Advocacia-Geral do Estado, o Comando-Geral da Polícia Militar, a chefia da Polícia Civil, o Comando do Corpo de Bombeiros, a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal do estado e o Ministério Público estadual.

De acordo com o procurador-geral, as operações devem assegurar o cumprimento da decisão judicial do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a liberação das rodovias no país. A expectativa de Aras é que a situação seja equacionada nas próximas horas.

No encontro, Aras afirmou que as vias públicas devem ser desobstruídas para não gerar prejuízos ao abastecimento da população, à ordem econômica e à liberdade de ir e vir de todos os brasileiros. 

O procurador-geral reconheceu o direito de liberdade de expressão dos manifestantes, mas defendeu que as manifestações sejam feitas de forma pacífica e ordeira, como prevê a Constituição.

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