Aeronave, no entanto, não tinha permissão para táxi aéreo
O monomotor era designado para serviço aéreo privado e não possuía permissão para fazer táxi aéreo (Reprodução / redes sociais)
O avião monomotor que caiu em Itapeva, cidade do Sul de Minas, na manhã deste domingo (28) estava com situação regularizada para voar, de acordo com a matrícula registrada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Sete pessoas morreram no acidente.
“A aeronave, matrícula PS-MTG, está em situação regular na Anac e não tinha autorização para serviço de táxi-aéreo”, informou o órgão regulador, que lamentou o acidente ocorrido e se solidarizou com amigos e familiares das vítimas.
O monomotor, que decolou em Campinas (SP), na manhã deste domingo (28), era designado para serviço aéreo privado e não possuía permissão para fazer táxi aéreo. Fabricadi em 1996 pela Piper Aircraft, foi comprado em 23 de novembro do ano passado.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) determinou a ida para o local de investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), localizados no Rio de Janeiro (RJ). A Seripa III é um órgão regional Cenipa.
“Na ação inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação dos elementos da investigação, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação”, informou em nota a Força Aérea Brasileira (FAB).
De acordo com a FAB, “a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.
O objetivo das investigações de ocorrências aeronáuticas por parte do Cenipa é evitar que ocorram novos acidentes com características semelhantes.
* Com Agência Brasil
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