(Reprodução / Policia Civil)
A Justiça mineira concedeu a guarda provisória para a mãe de Greiciara Belo Vieira, de 19 anos. A jovem estava grávida de nove meses quando foi sequestrada e assassinada para ter a filha roubada.
Com o pedido de guarda provisória solicitado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), e atendido pelo juiz José Roberto Poiani, da Vara da Infância e Juventude de Uberlândia, a avó da bebê poderá visitá-la na unidade de saúde.
As visitas no hospital não eram permitidas porque a criança não foi registrada e, por isso, o parentesco com a família de Greiciara não estava comprovado. O MPMG também solicitou a realização de exame de DNA para que a criança seja definitivamente deixada com a avó.
O resultado do exame deve ser divulgado na próxima semana. Ainda não tem previsão para a alta da menina, que passa bem e não corre risco de morte.
Crime brutal
Quatro suspeitos de ter participado do assassinato da grávida Greiciara foram presos nesta semana pela Polícia Civil. Entre os supostos envolvidos estão uma enfermeira e uma mulher que teria encomendado o homicídio.
Segundo apontou a investigação, a mulher, de 30 anos estava grávida, mas sofreu um aborto e escondeu da família. Ela planejou o crime colocar a criança no lugar o filho que esperava.
Greiciara foi sequestrada na última quinta-feira (18) e o corpo dela só foi localizado três dias depois, em uma represa em Ituiutaba. A barriga dela estava aberta e sem o bebê.
Ainda conforme a polícia, os suspeitos amarraram uma pedra no pescoço da vítima para que o corpo afundasse e não fosse localizado. Todos os presos serão indiciados por homicídio duplamente qualificado, sequestro, ocultação de cadáver e subtração de incapaz.
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Sequestro
De acordo com as investigações, a vítima foi sequestrada na cidade de Uberlândia pelos suspeitos, que a levaram para o município de Ituiutaba, onde próximo a uma represa foi dopada com a utilização de éter e submetida a uma cesariana improvisada, feita pela enfermeira
Depois, Greiciara foi envolvida em uma tela, amarrada a uma pedra e jogada na represa. O recém-nascido foi transportado até Uberlândia, sendo localizado por policiais civis na residência da mulher que encomendou o crime.