(Polícia Civil)
A Polícia Civil de Minas Gerais inseriu mais 2.400 amostras de DNA de pessoas condenadas por crimes dolosos de natureza grave contra a pessoa no Para 2020, a meta é inserir mais cinco mil perfis genéticos de condenados.
"O resultado da comparação de DNAs colhidos em várias cenas de crimes pode levar a polícia a solucionar casos cometidos por uma mesma pessoa ou que ainda não tenham suspeitos", explicou o chefe da Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal, do Instituto de Criminalística da PCMG, perito criminal Higgor Gonçalves Dornelas .
561 investigações no país, segundo dados do MJSP. E de acordo com o Superintendente de Polícia-Técnico Científica, médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos, o banco pode auxiliar, inclusive, a inocentar alguém. "O Banco de Perfis Genéticos tem um lado acusatório, mas pode comprovar a inocência de um suspeito, ou ainda interligar um determinado caso com outras investigações das demais esferas policiais", explicou.
Banco Genético
Desde 2012, quando foi aprovada a Lei 12.654, há previsão legal para a identificação genética por meio da coleta de material biológico de condenados por crimes violentos, tais como homicídios e estupros.https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/governo-quer-coletar-dna-de-presos-por-crimes-violentos-at%C3%A9-2022-1.760661 (PL 10372/18) e um dos pontos que a Câmara dos Deputados vetou no texto aprovado na última quarta (4), com 408 votos favoráveis, nove contrários e duas abstenções. O projeto de lei segue agora para análise do Senado, onde o ministro Sergio Moro acredita que parte das propostas defendidas pelo governo federal podem ser reincluídas.
O banco nacional integra as informações disponibilizadas pelos Estados. Hoje, todas unidades da federação estão integradas à rede. Cada laboratório estadual é responsável por coletar as amostras de material biológico dos condenados nas penitenciárias, analisar os perfis genéticos, processar as informações e incluir o material nos bancos de dados.
* Com informações da Polícia Civil.
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