(Marcelo Prates)
Após 45 dias de acampamento na porta da Prefeitura de Belo Horizonte, os barraqueiros que trabalhavam nas imediações do Mineirão encerraram o protesto entregando à Secretária de Governo um abaixo-assinado que pede a suspensão do edital para ocupar a feira.
A publicação prevê que novos ambulantes poderão comercializar alimentos como macarrão na chapa, batata frita, feijão tropeiro, além de bebidas como cervejas e água mineral na Feira de Convivência do Entorno do Mineirão.
Serão instaladas 96 barracas em quatro pontos no entorno do estádio - na praça Alfredo Camarati, na avenida Antônio Carlos, na avenida C e próximo ao Mineirinho. Além disso, os vendedores terão permissão para iniciar a montagem das barracas até seis horas antes dos jogos, e deverão encerrar as atividades em até 15 minutos após o início da partida.
De acordo com a Associação dos Barraqueiros da Área Externa do Mineirão (Abaem) cerca de 150 barraqueiros foram afetados diretamente e outros 400 trabalhadores foram atingidos indiretamente pela retirada das barracas no local.
Entenda
No dia 18 de agosto, cerca de 40 integrantes da Associação dos Barraqueiros da Área Externa do Mineirão (Abaem), acamparam em frente à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), na avenida Afonso Pena, no Centro da cidade.
Os trabalhadores estão em protesto pela suspensão do edital para licitação que foi lançado no dia 10 de agosto , com o objetivo de selecionar os comerciantes que irão expor seus produtos no entorno do estádio.
Os trabalhadores estavam proíbidas de trabalhar no entorno do Mineirão desde 2010.