Barreira de contenção é instalada para evitar que piche asfáltico chegue à Lagoa da Pampulha
(Divulgação / Corpo de Bombeiros)
Uma barreira provisória de contenção foi instalada no córrego Sarandi para evitar que piche asfáltico, derramado no local depois que um caminhão e um carreta bateram na Via Expressa, em Contagem, na Grande BH, chegue à Lagoa da Pampulha, na capital mineira. O acidente foi registrado na última quarta-feira (16).
A estrutura foi colocada no córrego nessa sexta (18) pela PBH. Cerca de 29,9 toneladas do material asfáltico foram derramados. A prefeitura da metrópole considera o caso como "acidente com danos ambientais". Os trabalhos para evitar mais problemas continuam neste sábado (19).
De acordo com a PBH, a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura já está monitorando a qualidade da água. Uma análise adicional será feita para verificar possíveis contaminações em decorrência do acidente.
Animais resgatados
A prefeitura informou, ainda, que alguns animais ficaram presos no material asfáltico e foram resgatados, limpos e soltos nas dependências do Parque Ecológico Francisco Lins do Rêgo, na Pampulha.
A pasta também relatou que a Gerência de Defesa dos Animais, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, disponibilizou apoio de clínicas veterinárias parceiras para receber os bichos em caso de necessidade. Até o momento, nenhum deles morreu por causa do acidente.
Empresa notificada
Em nota, a PBH afirmou que a Defesa Civil de Contagem “já notificou a empresa responsável pelo derrame da carga asfáltica, solicitando medidas imediatas, dentre elas o Plano de Ação Emergencial e monitoramento com remoção dos resíduos”.
Ainda de acordo com a prefeitura da capital, a Defesa Civil de BH, Sudecap, Meio Ambiente e Fundação de Parques , Copasa, Fundação Estadual do Meio Ambiente, Secretaria de Meio Ambiente estão mobilizados para resolver e minimizar o impacto do derramamento da substância.
Além disso, a Indústria Nacional de Asfaltos S/A, empresa responsável pelo produto transportado, foi notificada e orientada, “e contratou a empresa Ambipar para adotar medidas de mitigação dos riscos e recolhimento do material”.
A Copasa informou ao Hoje em Dia que que o vazamento não atingiu nenhum manancial utilizado pela empresa para captação de água para abastecimento de residências e comércios.