(Pixabay / Banco de imagens)
Seja após uma "fechada" no trânsito, depois de ouvir uma notícia surpreendente, em uma briga mais acalorada ou até mesmo brincando, falar palavrão já faz parte do cotidiano do belo-horizontino. A realidade já faz com que a capital mineira apareça em segundo lugar no ranking de cidades do Brasil onde mais se xingam palavrões, conforme pesquisa realizada pela uma plataforma de idiomas Preply.
De acordo com o levantamento, os belo-horizontinos falam em média sete palavrões por dia - empatados com os paulistas. No topo do ranking, aparecem Fortaleza, Rio de Janeiro e Brasília, onde os moradores falam uma média de oito.
O levantamento apontou que São Luís, no Maranhão, é a cidade ideal para quem se incomoda com o uso de palavras consideradas grosseiras ou ofensivas. Por lá, os ludovicenses falam em média apenas um palavrão por dia.
A pesquisa foi realizada com 1,6 mil pessoas de 15 cidades. Conforme o levantamento, no geral os brasileiros xingam uma média de seis palavrões diariamente. Os homens xingam com mais frequência (8,48 vezes por dia) do que as mulheres (5,35 vezes por dia). Quase 50% da população fala palavrão dentro de casa e quase 60% se incomoda com a linguagem vulgar de outras pessoas.
Os palavrões normalmente não são direcionados a uma pessoa específica. “A parte dos entrevistados, os palavrões são geralmente ditos a si mesmos (26,85%) ou a ninguém em particular (20,60%)”, informa a Preply.
No entanto, conforme a pesquisa, as respostas indicam que existe mesmo hora e lugar para dizer palavrão. Quando perguntados sobre o que os inibe de recorrer à linguagem chula, quase 80% da população revelou se abster de usá-la na frente de crianças (78,10%), do próprio chefe (76,88%) ou à mesa de jantar (76,57%).
Além disso, uma grande parcela dos respondentes assinalou evitar palavreados do tipo perto de pessoas idosas (70,10%), enquanto um número menor disse dispensá-los mesmo quando estão com estranhos (60,89%).
A pesquisa foi realizada em novembro do ano passado.