(Lucas Prates)
Como alternativa aos ônibus, que, por estarem muitas vezes lotados não cumprem as normas de distanciamento social exigido durante a pandemia, a Prefeitura de Belo Horizonte amplia, a partir desta segunda-feira (13), o número de ciclofaixas que ligam as regiões Leste e Oeste da capital mineira.
Para isso, foram criadas pistas temporárias que, somadas às ciclovias já existentes, chegam a cerca de 30 quilômetros de extensão, indo da avenida dos Andradas, no bairro São Geraldo, até a região do Barreiro. Placas e faixas de pano foram instaladas nos locais, orientando os motoristas sobre a existência das ciclofaixas.
"Como um meio de mobilidade individual e saudável, a bicicleta se torna uma alternativa interessante para quem precisa se deslocar e não quer andar de ônibus", registra Eveline Trevisan, coordenadora de sustentabilidade e meio ambiente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).
Em várias localidades, como na rua dos Tamoios, no Centro, o trânsito de veículos perdeu uma de suas faixas para dar espaço às ciclovias, que são delimitadas por sinalização horizontal, como linhas e pictogramas. "É uma tendência que vem acontecendo em várias cidades devido à pandemia", observa.
O desejo da coordenadora é a que as ciclovias temporárias se tornem permanentes futuramente. "Não tem data para reverter. Nosso sonho é que fiquem em definitivo. Mas agora é começar a monitorar para o caso de precisar fazer algum ajuste na estrutura colocada", completa.
A BHTrans também pretende acompanhar o número de usuários da ciclovias para poder estabelecer uma nova etapa, fazendo, por exemplo, a ligação entre as regiões Sul e Norte.