Nos 10 primeiros dias de ampliação do número de viagens de ônibus em Belo Horizonte, 2.689 reclamações foram feitas à PBH sobre problemas no transporte público, conforme atualização do banco de informações da própria Prefeitura.
A principal queixa é o descumprimento dos horários, com 776 registros (29% das ocorrências). Em seguida, aparecem a superlotação, com 574 relatos (21%), e reclamações gerais do quadro de horários, com 410 denúncias (15% das queixas).
A PBH também divulgou uma lista das linhas de ônibus com maior número de reclamações. A linha 806 (Estação São Gabriel/Vista do Sol via Nazaré) é campeã de reclamações, com 63 queixas. A maioria é devido ao descumprimento da grade de horários.
Em seguida, duas linhas aparecem com 54 reclamações cada: a 62 (Estação Venda Nova/Savassi) e a 823 (Bairro Vitória/Estação José Cândido). No caso do ônibus 62, a principal reclamação é a superlotação.
Na terceira posição aparece outra linha do Move: a 51 (Estação Pampulha/Centro/Hospitais), com 52 queixas.
Na quarta posição, três linhas estão empatadas, com 43 reclamações: 5201 (Buritis/Dona Clara), 5250 (Betânia/Estação Pampulha) e 808 (Estação São Gabriel/ Parque Real).
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que "as mensagens dos passageiros foram transmitidas às concessionárias para providências e que as equipes da BHTrans acompanham as ações".
Canal de denúncias
O canal disponível para reclamações dos usuários é o WhatsApp, pelo número (31) 98472-5715. Para fazer a queixa, é preciso informar o número da linha e do veículo, que podem ser conferidos nas traseiras dos coletivos.
O canal de denúncias faz parte dos 17 itens implementados pelo acordo de subsídio de R$ 237,5 milhões assinado pela Câmara Municipal, pela PBH e pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SetraBH).
Segundo a Prefeitura, a ideia é mapear os problemas em tempo real, auxiliando a Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (Sumob) no planejamento das ações de fiscalização em pontos de maior demanda.
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