Inclusão

BH recebe primeira casa de acolhimento LGBTQIA+, localizada no bairro Floresta

Pedro Faria*
pfaria@hojeemdia.com.br
12/12/2022 às 13:19.
Atualizado em 12/12/2022 às 13:30
 (Valéria Marques/Hoje em Dia)

(Valéria Marques/Hoje em Dia)

A primeira casa de acolhimento para pessoas LGBTQIA+ em Belo Horizonte foi inaugurada nesta segunda-feira (12). Instalada na rua Brasópolis, no bairro Floresta, região Leste da capital, o local vai servir como ponto de encontro, apoio e suporte para pessoas que fazem parte do grupo, pondendo atender até 20 pessoas simultâneas.  

Segundo a secretária Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Rosilene Rocha, a casa é uma forma da prefeitura ajudar pessoas em situações vulneráveis. “A ideia é que as pessoas criem laços, vínculos afetivos e se apoiem. Nossa expectativa é que elas possam construir autonomia, já que chegam super vulnerabilizadas (...) É uma casa muito bonita, feita com capricho, super acessível. Tem um cuidado em cada detalhe para que as pessoas fiquem super bem aqui”, disse.

Rosilene Rocha (Valéria Marques/Hoje em Dia)

Rosilene Rocha (Valéria Marques/Hoje em Dia)

O prefeito Fuad Noman (PSD), que participou da inauguração, espera que o local garanta mais qualidade de vida. “Esperamos dar para as pessoas que vierem pra cá um ambiente seguro, agradável, onde possam desfrutar a vida como qualquer um de nós. Sair de uma condição perigosa, de vulnerabilidade. Aqui é o lugar para deitar e dormir sossegado. Estou muito feliz de estar cumprindo essa promessa que, com certeza, será a primeira de muitas", disse Fuad. 

Quem quiser ir até a casa precisa primeiro passar pelo Centro de Referência LGBTQIA+ da PBH. A pessoa precisa ter mais de 18 anos e estar em situação de risco. “É uma retaguarda super importante. O ideal é a pessoa ir para o centro de referência. Lá, tem um atendimento integral que faz o encaminhamento para vários setores da prefeitura. A ideia é que aqui seja um complemento ao atendimento de lá”, explicou a secretária.

Quem for encaminhado para o abrigo pode ficar no local por um dia até seis meses.

(*) Com informações de Valéria Marques

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