BH tem 125 mil crianças com 2ª dose contra Covid atrasada; vacinação vai ditar fim da máscara
(Reprodução/Freepik)
Mais de 125 mil crianças de 5 a 11 anos ainda não retornaram aos postos de saúde para tomar a segunda dose contra a Covid em Belo Horizonte. Elas receberam a CoronaVac, com intervalo de 28 dias entre as aplicações. A baixa cobertura vai atrasar o fim das máscaras de proteção em locais fechados da capital.
A informação de que flexibilização depende da imunização do público infantil foi dada ontem pela nova secretária municipal de Saúde, Cláudia Navarro. Segundo ela, outros indicadores também estão sendo avaliados. A taxa de transmissão e ocupação de leitos têm apresentado resultados satisfatórios.
“Ainda estamos com indicadores muito baixos de imunização infantil. E a presença de crianças não vacinadas em escolas deve ser levada em conta já que elas podem contaminar outros colegas, que podem acabar levando esse risco para os parentes”, disse a secretária.
Cláudia Navarro informou que a prefeitura também levará em conta a orientação da Secretaria de Saúde de Minas sobre a desobrigação das máscaras. A pasta estadual recomenda que o equipamento de proteção seja dispensado apenas em cidades com 80% de cobertura vacinal da segunda dose e 70% da terceira.
Esses índices, que levam em conta todo o público-alvo da campanha de imunização, já foram alcançados em BH.
Estado
Em Minas, o desafio da vacinação infantil é ainda maior. Quase 35% das crianças ainda não tomaram nem a mesmo primeira dose contra o coronavírus. Na sexta-feira, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, reforçou que há imunizantes disponíveis em todas as cidades.
Conforme Baccheretti, Minas deve atingir o menor pico de casos da Covid em breve. Diante disso, o Estado acredita que o uso da máscara será flexibilizado em espaços fechados a partir de 1° de maio, independentemente dos dados da vacinação.
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