(Lucas Prates/Hoje em Dia)
Belo Horizonte vacinou 2.843 crianças com comorbidades, deficiência permanente, indígenas ou quilombolas, de 5 a 11 anos, no sábado (15), primeiro dia da campanha, conforme balanço divulgado pela prefeitura neste domingo (16).
Para quem foi se vacinar, o sentimento é de alívio e expectativa de mudanças, caso de Emanuele Silva, de 7 anos. Ela tem bronquite asmática e disse estar feliz por ter sido protegida. "Estava muito ansiosa porque toda minha família já tinha tomado e eu não, estava esperando", relatou a menina, que se vacinou no Centro de Saúde Camargos, região Noroeste de BH.
A mãe dela, Laura Aparecida, 46, afirma que ver a filha imunizada é um conforto. "Pra mim foi ótimo porque ela vai para escola e fico preocupada", conta.
O diretor de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica da PBH, Paulo Roberto Correa, explicou a diferença entre a vacina dos adultos e da população infantil, ambas da Pfizer. "É a mesma usada em adultos, mas a concentração é menor, um terço da usada no público acima de 12 anos".
Vacinação em escolas
De acordo com a prefeitura, a capital começa nesta segunda-feira a vacinar crianças nas escolas. Amanhã e terça-feira, nove instituições, uma em cada regional, irão fazer a repescagem para crianças com doenças crônicas, deficiência permanente, indígenas ou quilombolas.
A estratégia foi definida para que o grupo não fique em contato direto com pacientes que apresentam sintomas respiratórios e que estão sendo atendidos nas unidades de saúde.
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