Bloco Garotas Solteiras espalha o amor e o glamour no Carnaval de BH
(Paulo Henrique)
Espalhar o amor e o glamour. Este é o lema do bloco Garotas Solteiras, que saiu na tarde desta segunda-feira (12) da concentração localizada na Avenida Olegário Maciel, entre Álvares Cabral e Alvarenga Peixoto. Criado há três anos, o bloco é um dos que mais cresceram no Carnaval de Belo Horizonte.
A previsão dos produtores é de receber 160 mil pessoas durante o percurso até a praça Raul Soares. "Crescemos de uma maneira surpreendente, tanto que não estávamos preparados no ano passado e tivemos problemas de evolução. Mas agora dará tudo certo", afirma o produtor Márcio Gabrich.Paulo HenriquePregando a diversidade, o bloco promete espalhar o amor e o glamour nas ruas de BH
O bloco prega a diversidade, reunindo principalmente grupos LGBTs. Neste ano, após homenagear Beyoncé e Britney Spears, o Garotas Solteiras revenciará Pabllo Vittar. "Buscam o homenagear uma artista brasileira e a Pablo se tornou o nome ideal, por tudo o que conquistou em 2017", explica Gabrich.
A parte musical é uma atração à parte, dedicando fundamentalmente ao pop. No setlist, não faltarão Anitta, Lady Gaga, entre outras divas.
Confira o vídeo:
Iniciando o desfile
Vocês sabem onde estão?", indagou Daniela Ponce de Leon, organizadora do bloco, iniciando o aquecimento do bloco Garotas Solteiras, deixando bem claro que os grupos feministas e LGBT são maioria entre os participantes."Se você é racista, homofóbico e transfóbico, não será bem-vindo!", disse a coordenadora, no trio elétrico.
Diferentemente do ano passado, Daniela preferiu não citar os dados crescentes de morte de transsexuais, que tem Minas Gerais como o segundo do ranking de 2017. "Quero toda energia na bateria para fazermos o melhor Carnaval".
A musica que abriu o desfile foi Indestrutível, de Pabllo Vittar, seguida por Rouge, com "Ragatanga".
"A gente não vai se calar!", bradou o cantor Eduardo Ruas, no alto do trio elétrico do Garotas Solteiras, falando por homossexuais, transexuais, negros, mulheres, gordinhos, entre outros que sofrem discriminação. Ele destacou que Pabllo Vittar, homenageado do bloco neste ano, é um caso único, a primeira vez que um representante LGBT brasileiro ganhou exposição tão forte no cenário cultural.
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