(Flavio Tavares)
Militares do Corpo de Bombeiros que atuaram em Brumadinho, na Grande BH, seguem nos próximos dias para Moçambique, país africano que foi devastado pelo ciclone Idai. A força dos ventos atingiu 200 quilômetros por hora, provocando a devastação de vilarejos inteiros, causando mortes e isolando pessoas.
A informação da ajuda humanitária foi confirmada pelo comando da corporação em Minas, mas os detalhes, como quantos militares serão designados e a data de partida, não foram informados. De acordo com os bombeiros do Estado, os dados da viagem devem ser divulgados no decorrer desta quarta-feira (27).
Em Brumadinho, os bombeiros localizaram, até o momento, 216 pessoas que foram soterradas por uma avalanche de lama que vazou após o rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale. Oitenta e oito pessoas continuam desaparecidas e a operação de busca prossegue por 62 dias, sem data para terminar.
Na África, conforme os últimos dados, morreram 446 pessoas em Moçambique, 259 no Zimbábue e 56 no Malauí. A ajuda humanitária já havia sido oferecida pelo Governo Federal. Além do Brasil, Alemanha e vários países ofereceram ajuda para Moçambique. Além disso, Alemanha, Canadá, Reino Unido, Japão, Bélgica e Marrocos já fizeram contribuições em dinheiro para o país.
Depois da devastação provocada pelo ciclone, as autoridades tentam evitar mais mortes por surtos de cólera e outras doenças transmitidas pela água contaminada que está em várias áreas do país.
*Com agências