Também foi realizada a marcação de destroços para evitar que sejam confundidos com outro acidente aéreo
Os seis ocupantes do helicóptero do Corpo de Bombeiros que caiu em Ouro Preto morreram no local (Divulgação / CBMMG)
O Corpo de Bombeiros divulgou, nesta sexta-feira (18), que uma equipe formada por 10 militares especialistas em salvamento em altura esteve no local onde na última sexta-feira (11) um helicóptero da corporação caiu, causando a morte dos seis ocupantes.
Dentre as ações realizadas na quarta-feira (16), para adoção de medidas legais cabíveis relacionadas a limpeza do local, foi realizada a marcação de destroços para evitar que sejam confundidos com outro acidente aéreo, além do recolhimento de pertencentes pessoais e materiais úteis à investigação. Os militares também fizeram a inutilização de componentes da aeronave Arcanjo 04.
De acordo com a corporação, a operação durou todo o dia e "demandou um minucioso planejamento para execução com segurança, considerando os riscos existentes relativos à inclinação do terreno".
O material recolhido foi fotografado e mapeado, sendo os pertences pessoais separados para entrega aos familiares e o restante deixado à disposição das autoridades responsáveis pela investigação.
O acidente ocorreu quando o helicóptero realizava um atendimento a queda de outra aeronave em uma região de serra em Ouro Preto, na sexta-feira (11).
Após o atendimento, durante o retorno a Belo Horizonte, a aeronave dos Bombeiros caiu. Ela só foi localizada na manhã de sábado (12), após mais de 12 horas de buscas com 84 militares. Ninguém sobreviveu ao acidente.
Na segunda-feira (14), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou ter iniciado os trabalhos para apurar as possíveis causas do acidente. Em nota enviada ao Hoje em Dia, o órgão informou a "investigação da ocorrência aeronáutica continua, com o levantamento de outras informações necessárias, a fim de identificar os possíveis fatores contribuintes". Não há prazo para divulgação do relatório final.
* Matéria atualizada às 17h55 com o posicionamento do Cenipa