(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)
A raça canina whippet, conhecida em vários países pela habilidade em correr, tem um fã-clube que optou em cuidar desses “magrelinhos” como um bichinho de estimação e não como animal de corrida. Neste domingo (16), pela décima vez, criadores de sete cidades brasileiras, incluindo Belo Horizonte, promoveram encontros. O local escolhido na capital mineira foi o Clube dos Caçadores, bairro Mangabeiras, região Sul da capital.
Durante o encontro nesta manhã, cerca de 50 cães puderam brincar em uma grande área verde, enquanto acontecia a conversa entre seus donos, integrantes da “Confraria dos Galgos”, um grupo de 600 membros em todo o Brasil e admiradores de raças consideradas galgos.
“É uma raça que merece vários cuidados e, por isso, é tão importante essa troca de informações. Os cães whippet possuem alergia a vários tipos de medicamentos, como a anestesia. Se forem fazer uma cirurgia, o processo anestésico deve ser feito por inalação”, afirmou Marcele.
Segundo ela, há uma orientação para que não sejam feitas criações caseiras desses animais, para que a raça não adquira doenças genéticas.
A prática de corrida para competições é um assunto sério para o grupo, que condena o esporte. “Os cães são treinados para as competições e rejeitados aos 3 anos de idade. Em muitos lugares, como na Espanha, são sacrificados quando não servem mais para as corridas”.
O amor pela raça é tão grande, que donos de whippet se encontram com frequência para trocar informações. “São animais muito dóceis, muito obedientes e limpos. Podem ser criados em apartamento, desde que o dono tenha disponibilidade de levá-los para queimar energia num espaço aberto”, acrescentou Marcele.