(Divulgação/PMCF)
CORONEL FABRICIANO - Uma canoa com características indígenas é o mais novo artigo de decoração do Terminal Rodoviário de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço. A embarcação foi encontrada depois da chuva de 2009, próximo ao Dom Helvécio, bairro conhecido como Prainha.
Técnicos e arqueólogos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) são esperados no município para estudar as características do barco.
Acredita-se que a canoa, que chega a medir 12,3 metros de comprimento, tenha sido talhada a partir de um único tronco de Jequitibá ou Vinhático. A idade, origem e demais características ainda são desconhecidas. A expectativa é que os técnicos e arqueólogos do Iphan tenham essas respostas. A data da visita ainda não foi agendada.
O historiador e gerente de Cultura de Fabriciano, Amir José de Melo, acredita que a canoa tenha sido arrastada durante a enchente de 1979 até a cidade. A pessoa que encontrou a embarcação a vendeu para terceiros, mas ao saber sobre ela, membros do Conselho Municipal de Patrimônio e empresários conseguiram recuperá-la.
“Estamos ansiosos para descobrir a origem desta canoa. O certo é que trata-se de um registro histórico, não só de Fabriciano, mas de toda região”, diz o gerente. Segundo Amir Melo, por Lei, a canoa pertence à União, mas o município vai tentar mantê-la na cidade.
A administração municipal já formalizou o pedido, feito ao Iphan, para que permaneça em exposição na Rodoviária ou outro local. “Gostaríamos muito que esse achado ficasse conosco e optamos por deixá-lo exposto até que o Iphan defina sua destinação”, informa.