Capivaras capturadas na Orla da Lagoa da Pampulha são analisadas por técnicos

Hoje em Dia
27/03/2015 às 11:01.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:24
 (Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

(Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

O Movimento Mineiro pelos Direitos dos Animais (MMDA) faz, na manhã desta sexta-feira (27), uma visita técnica ao Parque Ecológico da Pampulha, em Belo Horizonte. O encontro tem por objetivo analisar a situação das capivaras mantidas em cativeiro no local.    Conforme o MMDA, seis médicos veterinários, sendo a maioria especialista em atuar na área de animais silvestres, participam da ação. O objetivo dos técnicos é verificar o estado geral dos animais. Para tanto, eles levaram em conta a saúde e a quantidade de machos, fêmeas e filhotes que vivem no local, além das condições das instalações, que serão utilizadas em breve para acolher o restante das capivaras. O grupo questiona ainda a causa da morte de 25 roedores, dos 52 capturadas em setembro de 2014.   “É importante a permanência dessa espécie na Lagoa da Pampulha, de forma controlada, servindo de 'sentinela' para o monitoramento quanto à presença de carrapatos. Estudos diversos e pronunciamento de especialistas apontam para a ineficácia da retirada das capivaras da Lagoa da Pampulha, por não eliminar o risco da febre maculosa e porque oportunizará a chegada de tantos outros grupos de capivaras”, afirmou o MMDA, em nota.   O próximo passo será a aprovação do Manejo Populacional Ético pelo Ibama, atualmente em elaboração pela Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A partir de então, vão se iniciar os procedimentos cirúrgicos, a serem realizados por universidade, com a vasectomia dos machos e ligadura de tuba das fêmeas, visando interromper a procriação e diminuir o plantel, ao longo do tempo. 

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