(Divulgação/Iepha)
Três pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (26) suspeitas do assassinato de Aline da Silva Pereira, cujo corpo foi encontrado em maio deste ano na cidade de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O casal Wanderley Costa dos Santos e Elisa da Silva Anacleto, além do irmão de Elisa, Mateus Fontes Anacleto, foram presos preventivamente, sendo que o casal confessou participação no crime e o irmão preferiu não se manifestar. A delegada responsável pelo caso, Adriana das Neves Rosa, contou que as investigações foram direcionadas ao trio quando foi descoberto que a vítima tinha um relacionamento extraconjugal com Wanderley e que a esposa dele, Elisa, havia descoberto o fato no Carnaval e já havia agredido Aline.
Aline era vizinha e amiga do casal, mas, após a agressão, segundo detalhou a delegada, ela ficou com medo e se mudou para Justinópolis, mas o relacionamento com Wanderley continuou, e ele inclusive pagava as despesas dela com moradia e alimentação. Elisa descobriu que Aline e o marido ainda se relacionavam e confessou ter armado uma emboscada para a vítima. Wanderley marcou um encontro, foi buscar a vítima em casa a levou num local onde estavam a Elisa e o irmão. A acusada agrediu a vítima com tapas na cara, segundo confessou à PC, e Aline tentou correr, mas foi alcançada por Wanderley. O homem a conteve com uma gravata, golpe que asfixiou a mulher até a morte.
Perguntada sobre a motivação de Wanderley para matar Aline, a delegada afirmou que a polícia acredita que seja por desconfiar de que ela estava sendo infiel a ele. "Ela era dependente química e muitas vezes ficava com outros homens para sustentar o vício, mas depois de mudar para Justinópolis, ela disse a ele que não se encontrava mais com ninguém. Mas logo depois ele descobriu que ela se envolveu em uma briga em uma casa de prostituição", explicou.
As investigações ainda apontaram a semelhança dos veículos dos suspeitos, um carro e uma moto, com os que foram filmados por uma câmera de segurança nos arredores do local do crime. Os três chegaram a ficar presos, mas foram soltos no dia 22 deste mês porque o pedido de prisão temporária não havia sido analisado pela Justiça. Elisa e o irmão já tinham passagem por tráfico de drogas, Wanderley não tinha nenhuma passagem significativa.