Caso Emilly: testemunhas deram detalhes que podem apontar assassino

Gabriela Sales
gsales@hojeemdia.com.br
25/01/2018 às 08:32.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:57
 (Arquivo Pessoal/Arquivo)

(Arquivo Pessoal/Arquivo)


 


 

As investigações sobre o rapto e a morte da menina Emilly Ketlen Ferrari podem estar próximas do fim. Ontem, a Polícia Civil de Rio Pardo de Minas, no Norte do Estado, ouviu testemunhas-chave que podem ajudar na elucidação do caso. 

Desde setembro do ano passado, quando houve a confirmação de que uma ossada encontrada em abril era da criança, o caso, que até então era investigado como desaparecimento, passou a ser apurado como homicídio qualificado e ocultação de cadáver. 

O delegado responsável, Luís Cláudio Freitas do Nascimento, não quis adiantar quem foi ouvido ou o teor dos depoimentos. “Tivemos detalhes importantes e esclarecemos dúvidas que irão ajudar a elucidar este crime que chocou o país. Posso garantir que estamos perto disso”, afirmou. 

Fontes ligadas à investigação informaram à reportagem do Hoje em Dia, com os depoimentos, a polícia conseguiu identificar o perfil de um dos suspeitos no envolvimento da morte de Emilly. 

A esperança da família é de que o andamento das investigações ajudem a localizar os responsáveis pela morte da criança. “Quero que a polícia esclareça logo este crime bárbaro. Precisamos de respostas. Minha filha ficou desaparecida por quatro anos. Tinha esperança de encontrá-la viva”, desabafa o pai, Leandro Campos. 

A madrasta de Emilly, Jocasta Campos, que tem uma filha de oito anos com pai da vítima, conta que desde a confirmação do encontro da ossada da menina, a família espera por uma solução. “Até agora, a polícia não passa detalhes da investigação. Meu marido está à base de remédios. Minha filha pergunta o tempo todo pela irmã e o que aconteceu. Queremos uma resposta”, reforça.

Jocasta reforça que quando a menina estava em sua companhia jamais deixava Emilly sozinha ou com estranhos.

O caso

Emilly Ketlen sumiu enquanto brincava na porta de casa, na avenida Padre Eurácio Giraldi, no bairro Cidade Alta, em Rio Pardo de Minas, por volta das 17h do dia 4 de maio de 2013. Ela tinha 8 anos de idade. 

Os pais são separados e, no dia em que ela desapareceu, Leandro havia deixado a menina na casa da ex-mulher. Em seguida, ele viajou para a cidade de Taiobeiras, conforme relatou em depoimento à polícia.

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