Chuva em região de tragédia pode prejudicar buscas por desaparecidos

Tatiana Moraes - Hoje em Dia
06/11/2015 às 14:18.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:22
 (Reprodução TV Record)

(Reprodução TV Record)

A chuva fica mais intensa em Mariana, na região Central de Minas, onde duas barragens da Samarco romperam na tarde de quinta-feira (5), deixando uma quantidade ainda não mensurada de vítimas.

Somente no distrito de Bento Rodrigues, o mais atingido da região, viviam cerca 600 famílias. A maioria das casas está debaixo da lama, firmada por resto de minério e produtos químicos.

O acesso a Bento Rodrigues está proibido pela Polícia Militar, que montou barricadas ao longo da estrada de terra que dá acesso ao vilarejo. No local, restaram apenas árvores e algumas paredes de casas, todas cercadas de lama suja.

As informações oficiais sobre mortos e desaparecidos continuam desencontradas. Há expectativa de que os números corretos saiam por volta das 15h30, quando autoridades darão uma entrevista coletiva numa escola ao lado da Arena Mariana.

A prefeitura informou que já recebeu um grande número de colchões, cobertores e roupas e que novas doações desses objetos não são mais necessárias. A prioridade agora é recolher doações de escovas de dentes, toalhas de banho, copos, talheres e pratos descartáveis, além de água potável.

Os materiais devem ser entregues no Centro de Convenções Alphonsus Guimaraens, localizado na Avenida Getúlio Vargas, s/n, centro. Para receber doações de fora de Mariana, a prefeitura abriu uma conta no Banco do Brasil, com o CNPJ 18.295.303/001-44. A agência é 2279-9 e a conta corrente, 10.000-5.

 

Confira a galeria de imagens da tragédia:

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