Citações a ataque a Bolsonaro ultrapassam 800 mil no Twitter, diz FGV

Anderson Rocha
arocha@hojeemdia.com.br
06/09/2018 às 19:22.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:19
 (Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil)

(Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil)

O atentado ao candidato à presidência, Jair Bolsonaro, elevou o engajamento de usuários do Twitter na tarde desta quinta-feira (6). As informações são da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou uma nota sobre o assunto.

O núcleo de pesquisa social da FGV apurou que, das 14h às 16h, o candidato tinha sido citado cerca de 34 mil vezes na rede. Após o ataque, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, o volume de referências a Bolsonaro chegou a 808,4 mil, entre as 16h e as 18h desta quinta. 

Às 18h, entre os dez termos mais mencionados no Brasil, quatro faziam referência ao episódio: violência (216 mil menções), arma (123 mil), Juiz de Fora (88 mil) e facada (83 mil).

O tópico Jair Bolsonaro também chegou no exterior. Até as 18h, esteve presente no ranking Trending Topics (TTs), do Twitter, em 12 países (Argentina, Chile, Vietnã, Porto Rico, México, Estados Unidos, Venezuela, Bahrein, Colômbia, Bielorússia, Reino Unido e Espanha), com uma média de 90 mil tuítes em cada localidade.

Dentre as hashtags utilizadas pelos usuários do Twitter, estão #bolsonaropresidente17 (0,6%), #bolsonaro (0,5%), #urgente (0,5%), #eleições2018 (0,4%) e #forçabolsonaro (0,3%). 

Ainda segundo análise da FGV, entre os apoiadores do candidato predominavam mensagens que lamentavam o fato e que pediam orações ao candidato. Outras culpavam a esquerda pelo atentado, que estaria relacionado à liderança de Bolsonaro nas pesquisas.

Já entre os perfis contrários a ele, tiveram maior repercussão os tuítes que reconhecem a gravidade do atentado, mesmo com a discordância “ideológica”. Houve, também, aqueles que apontam, em tom crítico, que a consequência do ato pode ser o fortalecimento da campanha de Bolsonaro e postagens que relacionam o acontecimento à postura do presidenciável quanto ao desarmamento.

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