Clientes de restaurante popular de Governador Valadares encontram portas fechadas

Ana Lúcia Gonçalves - Hoje em Dia
06/03/2014 às 15:41.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:28
 (Leonardo Morais/Hoje em Dia)

(Leonardo Morais/Hoje em Dia)

  Os clientes do restaurante popular de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, que chegaram para almoçar nesta quinta-feira (6)  encontraram as portas fechadas. Um aviso informa que passará por manutenção, mas a reabertura depende também de licitação para escolha da nova empresa gestora. “Deviam ter avisado antes. Hoje vou ficar sem almoço, senão fico sem dinheiro para o ônibus, não volto para casa”, reclama a revendedora Raquel de Jesus, de 28 anos.   O Restaurante Popular de Valadares serve 1.250 refeições por dia, ao custo de R$ 2,00 o bandejão e R$ 2,50 o marmitex. Segundo a secretária de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Maria Aparecida Pereira Soares, o contrato de cinco anos com a atual empresa venceu dia 19 de fevereiro e nova licitação deve ser feita. O pregão está marcado para o dia 19 deste mês, às 13 horas. Até lá o restaurante vai passar por reformas.   Além de pequenas reformas, será feito um inventário patrimonial para separar os utensílios e máquinas disponibilizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para a montagem do espaço dos pertencentes à atual empresa, a Sá Pamarolli. Ninguém da empresa quis falar sobre o assunto. “Da nossa parte, ficará tudo pronto até o dia 20 de março. O restaurante será reaberto em breve” promete a secretária. “Sabendo que muita gente depende dele, não deviam nem ter fechado”, diz Maria de Fátima Silva, de 55 anos.   Revoltada, a mulher saiu murmurando que é diabética, precisa se alimentar na hora certa e não tinha dinheiro para ir a outro restaurante.   Ipatinga e Teófilo Otoni   Outros dois Restaurantes Populares do Vale do Rio Doce seguem fechados, sem previsão de reabertura. Um deles é o de Teófilo Otoni, que abriu as portas em setembro de 2012 e fechou em fevereiro de 2013; e o outro é de Ipatinga que foi inaugurado em 2007 e fechado em junho de 2012. Nos dois casos, além de dívidas, as administrações que assumiram alegam falhas nos contratos e necessidade de reformas.

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