Com os termômetros em alta no período chuvoso cresce o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti e do aumento do número de casos de dengue.
Na capital, a ocorrência de casos de doença e de outras arboviroses transmitidas pelo Aedes é monitorada continuamente pela prefeitura, que intensifica as ações de combate ao mosquito, com vistorias em imóveis da capital.
Dengue
De janeiro a novembro, segundo levantamento apurado pela PBH até o dia 24/11, houve 1.119 casos confirmados de dengue confirmados e uma pessoa morreu.
Há 742 casos notificados pendentes de resultados de exames laboratoriais e das avaliações epidemiológicas. Foram investigados e descartados 7.246 casos.
Chikungunya
Em 2022, foram notificados 112 casos de Chikungunya em residentes de Belo Horizonte. Desses, 97 foram casos confirmados, sendo 56 autóctones, 32 importados e 9 em locais com origem indefinida. Há 15 casos em investigação para a doença.
Zika
Em 2022, foram notificados 17 casos de Zika em residentes de Belo Horizonte. Os casos foram investigados e descartados para a doença.
Neste ano, segundo a PBH, agentes de Combate à Endemias já realizaram mais de 3,7 milhões de visitas para verificar a existência de focos do mosquito.
Os agentes também repassam orientações para eliminar objetos que podem acumular água e aplicam biolarvicidas nos recipientes.
As autoridades de saúde alertam que, durante o período chuvoso, é fundamental que a população reforce os cuidados para evitar e eliminar locais que possam se tornar focos de reprodução do mosquito.
Além de vistorias de rotina, os Agentes de Combate a Endemias também fazem ações motivadas por denúncias e pedidos dos cidadãos. Em 2022, já houve mais de 700 ações realizadas em atendimento a solicitações de moradores.Os pedidos devem ser feitos pelo Portal de Serviços ou pelo PBH APP.
A prefeitura também faz mutirões de limpeza para combater a dengue, zika e chikungunya. Só neste ano, de janeiro até a primeira quinzena de novembro, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) já recolheu 301 toneladas de resíduos.
Foram 114 ações de limpeza, que demandaram 192 viagens de caminhão até o aterro sanitário de Macaúbas, em Sabará.
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