Pela terceira vez, o bloco Alalaor desfila no Carnaval de BH e reúne quem gosta de axé, samba e também das tradicionais marchinhas de Carnaval, no bairro Santa Tereza, na região Leste de BH. Com perfil familiar, o grupo atrai de pais com crianças a idosos.
“A ideia, desde o início, é incluir todo mundo, inclusive quem quiser dar uma palinha no microfone da bateria”, afirma Júlio César, idealizador do Alalaor.
O bloco surgiu em 2017, da vontade de Júlio de levar o pai Alaor, hoje falecido, para conhecer e pular Carnaval. Se o início tímido reuniu um carro de som, familiares e conhecidos, neste ano o cortejo promete muito mais.
Esta é a primeira vez que a bateria se apresenta na folia. O grupo de tambores, surdos e tamborins foi formado em dezembro e a preparação precisou ser em tempo recorde. Contando com cerca de 40 pessoas, o Alalaor também fará um passeio pelas ruas do bairro em cima do trio, comandado pela banda.
Com o objetivo de manter a tradição da festa, o bloco conta com musa, princesa e Rainha de bateria, eleitas em um concurso feito em 2018.
O Alalaor se concentrou na rua Silvianopolis, altura do número 189.
Na terça-feira (5), integrantes do bloco também vão se arriscar em outra empreitada: foram convidados a desfilar na avenida. Eles farão parte da ala “Anjos da luz”, da escola de samba Acadêmicos de Venda Nova.
Mariana Durães / Hoje em Dia / N/A
Cristiano e a esposa Karla Amaral vieram ao Alalaor por ser um bloco familiar
O casal Cristiano e Karla Amaral contam que vieram ao Alalaor justamente por ser um bloco familiar. “É tranquilo, mais vazio, tem sombra, música agradável e as crianças ficam à vontade, sentadas no passeio ou brincando entre si”, dizem. A pequena confirmou o que os pais disseram. “Adoro o Carnaval. Hoje eu vim de sereia”, conta, mostrando a fantasia azul.
Mariana Durães / Hoje em Dia / N/A
Natalia Matias curte com a família o bloco pela primeira vez
“É primeira vez que viemos nesse. Normalmente buscamos isso mesmo, bloquinho de vir com a família, pra ele brincar. Vamos indicar com certeza para quem tem filho pequeno”, diz Natalia Matias. Ela veio acompanhada do marido, Thiago Simões, e do filho Cauã de 6 anos. “Estou Adorando! Gosto de brincar, de jogar serpentina e confete pra cima”, disse o pequeno, fantasiado ser vampiro.
Ano todo
O objetivo é não deixar a energia do Carnaval morrer na quarta-feira de cinzas (6), garante Júlio César. No microfone, o dirigente do bloco prometeu dar continuidade às oficinas de percussão.
Quem quiser participar dos próximos ensaios deve entrar em contato com a organização do bloco pelo telefone (31) 98206-6023, pelo e-mail blocoalalaor@gmail.com ou nas redes sociais.
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