(Gláucio Castro / Hoje em Dia)
Os coronéis da Polícia Militar (PM) da Região Metropolitana de Belo Horizonte foram convocados para uma reunião às 8h30 desta segunda-feira (28) para discutir novas estratégias para manutenção das atividades de segurança pública do Estado. O chamado foi expedido pelo coronel Helbert Figueiró de Lourdes, comandante-geral da organização, neste domingo (27).
O movimento dos caminhoneiros e a falta de combustíveis nos postos levaram, segundo o coronel, a instalação de um "cenário crítico" no país e em Minas Gerais. As atividades administrativas da PM foram suspensas para a segunda. O efetivo, no entanto, está de sobreaviso caso haja necessidade de trabalhar.
“A continuidade do movimento dos caminhoneiros tem provocado em considerável aumento de demandas decorrentes da falta de gêneros de toda ordem, afetando a disponibilidade de produtos e serviços cada dia em maior proporção”, diz, no ofício. E completa: “A falta de combustíveis nos postos tem impactado na possibilidade de deslocamento de servidores e comunidade para as suas atividades de rotina, tornando essencial a adoção de medidas de contenção no consumo combustíveis”.
Mudanças
Além das interrupção das atividades administrativas, outros setores também terão o funcionamento afetado. As aulas nos Colégios Tiradentes, da Polícia Militar, estão suspensas. Consultas e cirurgias agendadas para esta segunda foram remarcadas para terça (29). Os treinamentos da corporação previstos para esta semana também foram cancelados.
O plantão da PM e de outros órgãos do Estado, como o gabinete de crise, está concentrado no Centro de Comando e Controle Regional (CICCR), que coordena e controla as ações tomadas pela corporação.
"O Gabinete de Crise instalado no CICCR, em Belo Horizonte, tem recebido uma enorme quantidade de acionamentos de órgãos públicos e privados, dos mais variados ramos de atividade, os quais necessitam do apoio da Polícia Militar para o encaminhamento de soluções de diversos problemas que têm gerado graves impactos na manutenção de atividades essenciais aos cidadãos", diz o documento.