Comitê da Bacia Rio Doce se reúne para discutir tragédia em Mariana

Ana Lúcia Gonçalves - Hoje em Dia
01/12/2015 às 11:37.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:09
 (Leonardo Morais/Hoje em Dia)

(Leonardo Morais/Hoje em Dia)

Os impactos provocados pelo rompimento da barragem em Mariana serão discutidos na 25 Reunião Extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce), que acontecerá durante toda esta terça-feira (1º) em Governador Valadares, Leste do Estado.

Além de uma Carta Manifesto cobrando reparações ambientais e outras providencias, as autoridades participantes vão receber copias do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (PIRH) elaborado em 2010 e estava sendo executado pelos 11 comitês da Bacia quando a tragédia aconteceu.

Entre os convidados estão o ministro interino de Meio Ambiente, Francisco Gaetani, a presidente do Ibama, Marlene Ramos, o procurador geral Federal Renato Rodrigues Vieira, o procurador geral da União, Paulo Henrique e o diretor presidente da Agencia Nacional de Aguas (ANA), Vicente Abreu.

Na lista de participantes estão ainda o secretario de Estado e Desenvolvimento Regional, Luiz Tadeu Martins, o presidente do CBH-Doce, Leonardo Eptulski e a prefeita de Valadares, Elisa Costa. O encontro vaia acontecer de 10h30 as 16 horas na sede da Região Integrada de Segurança Publica (Risp).

PIRH

O Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (PIRH) e seus respectivos Planos de Ações para as Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos (PARHs) foram aprovados em 2010, após esforço conjunto dos 11 comitês que integram a Bacia Hidrográfica do Rio Doce.

O processo de construção do documento foi  participativo e contou com o apoio dos órgãos gestores de recursos hídricos da União e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. As entidades envolvidas formaram o Grupo de Acompanhamento Técnico (GAT), que participou ativamente das reuniões públicas e encontros mensais junto à consultora contratada para elaborar o documento.

O resultado foi um plano amplo, composto por diagnostico, prognostico e programas. Os dois primeiros avaliam, respectivamente, a condição atual da qualidade da água e das disponibilidades hídricas, e a projeção destas condições, conforme distintos cenários, até o ano de 2030. A etapa final apresenta as metas, programas e ações, incluindo os objetivos, justificativas, procedimentos, atores envolvidos e, também, a viabilidade financeira do Plano.

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