Concessionárias da capital serão orientadas a fechar as portas e guardar estoque de veículos na Copa

Alessandra Mendes - Hoje em Dia
19/05/2014 às 22:40.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:39
 (Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

  Para evitar prejuízos, as concessionárias de veículos de Belo Horizonte devem fechar as portas e esvaziar os estoques das lojas durante os jogos da Copa do Mundo. A recomendação, que será passada oficialmente aos empresários nesta terça-feira (20), foi definida durante uma reunião que ocorreu na tarde desta segunda (19) entre o Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos de Minas Gerais (Sincodiv-MG), Ministério Público e representantes das polícias militar e federal.    A medida pretende minimizar os danos provocados por vândalos durante as manifestações, como ocorreu na Copa das Confederações, no ano passado. Durante o evento, todas as revendedoras de veículos situadas na região da Pampulha foram depredadas. Um prejuízo total de cerca de R$ 16 milhões, de acordo com estimativa do sindicato da categoria.   “Além de estimular o fechamento das lojas ainda vamos tomar outros cuidados aumentando o número de câmeras de monitoramento, treinando uma brigada anti-incêndio e avaliando a necessidade de implantação de segurança privada”, explicou o presidente do Sincodiv-MG, Mauro de Moraes.   Outro detalhe tratado na reunião foi a postura adotada pela Polícia Militar durante as manifestações. Para o sindicato a corporação foi omissa já que não tentou inibir as ações dos vândalos. “A PM prometeu se empenhar para garantir a segurança de todos. Não podemos permitir que essa situação se repita. Além do prejuízo financeiro, mais de um mil funcionários e suas famílias foram prejudicados, já que os maiores ganhos dos trabalhadores são por meio de comissão”, alegou Moraes.   A comandante do Comando de Policiamento da Capital, coronel Cláudia Romualdo, não foi localizada para falar sobre o assunto. Durante a reunião, a PM teria se comprometido a atuar junto às concessionárias de acordo com a demanda e com o tamanho e magnitude da manifestação. “A corporação está mais preparada e achamos que os protestos serão menores. Ainda assim vamos tomar nossas precauções”, explicou o presidente do Sincodiv-MG.

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