Construções irregulares às margens de Furnas na mira das autoridades

Hoje em Dia
08/07/2015 às 13:52.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:49

Uma mega operação foi montada por vários órgãos para vistoriar e identificar, pela primeira vez, todas as construções irregulares erguidas às margens da represa de furnas. A ação irá abranger todo o entorno dos reservatórios de Furnas e também da Usina Hidrelétrica Marechal Mascarenhas de Moraes.    Os reservatórios das duas usinas estendem-se por diversos municípios e, nos últimos anos, várias condomínios e casas de veraneio, algumas de luxo, foram erguidas desrespeitando as normas legais, que proíbem intervenções na faixa de 100 metros de distância dos reservatórios para imóveis situados nas áreas rurais, e de 30 metros para os localizados em áreas urbanas.    Operação    A primeira etapa da operação foi realizada entre os dias 22 a 26 de junho, e de 29 de junho a 1º de julho, no condomínio Escarpas do Lago, em Capitólio, no Sul de Minas. Lá, foram detectados 32 lotes em área não permitida.    Os laudos de vistoria, segundo o Ministério Público Federal (MPF), irão embasar futuras ações civis públicas para a reparação ambiental dos danos provocados pelas construções irregulares. Eles também serão úteis às ações de reintegração de posse ajuizadas pela concessionária, .   Com isso, todos os imóveis que estiverem situados em área proibida deverão ser demolidos.    Participam da operação o MPF, o Ministério Público Estadual de Minas Gerais, Polícia Militar do Meio Ambiente, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMAD-MG) e Furnas Centrais Elétricas.

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