(banco de imagens/ Freepik)
Belo Horizonte completa nos próximos dias três meses desde a convocação do último grupo infantil para receber o reforço contra a Covid. Porém, a imunização segue em ritmo lento, praticamente estagnada com relação à segunda dose. Mais de 40% das crianças de 5 a 11 anos não completaram o esquema vacinal.
Ao todo, são 80 mil meninos e meninas sem a proteção completa contra o coronavírus. Apesar de melhor, o índice da primeira dose também não alcançou a meta, com 83% de cobertura. Autoridades da capital fizeram novo apelo às famílias para que levem os filhos aos postos de saúde.
"Se as pessoas nos ajudassem levando seus filhos para vacinar, e se vacinassem, estaríamos bem melhor”, afirmou o prefeito Fuad Noman.
O subsecretário de Promoção e Vigilância em Saúde, Fabiano Pimenta, disse que a baixa cobertura se deve à desinformação, com pessoas ainda acreditando que a dose adicional não seria necessária.
A vacinação da população adulta também preocupa. Outra barreira que precisa ser enfrentada é o medo das pessoas de tomar doses com validade estendida.
O imunizante da AstraZeneca, fabricado no país pela Fiocruz, teve o vencimento estendido de seis para nove meses. Já o da Pfizer, usado também na aplicação para o público infantil, 12 meses.
Pimenta reafirmou que a aplicação das doses com prazo estendido é segura, sem registro de efeitos colaterais e segue orientação do Ministério da Saúde.
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