(Lucas Prates)
Diminuir a distância entre o Corpo de Bombeiros e as regiões de Minas é o principal desafio da corporação para os próximos quatro anos. Presente em 65 cidades, a corporação precisa enfrentar grandes deslocamentos para garantir salvamentos e segurança da população.
O comandante-geral, coronel Luiz Henrique Gualberto Moreira, entrevistado do Página Dois de amanhã, estima que até 2018 sejam criadas 80 unidades nas principais regiões do Estado.
“A ideia é que tenhamos pelo menos um destacamento ou pelotão (em regiões estratégicas) para que a população tenha um atendimento rápido e eficaz. Com isso, iremos encurtar o tempo de salvamento, seja em situações de incêndio, seca, inundação ou acidentes automobilísticos”, explica.
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A região Norte de Minas é uma das localidades que exige maior deslocamento das equipes. O batalhão, que é responsável por atender mais de 70 municípios, está localizado em Montes Claros. O problema, de acordo com o comandante, é que o acesso a determinados municípios pode ultrapassa 370 quilômetros.
“Essa distância faz com que, em alguns casos, o tempo de resposta seja maior. Trabalhamos contra o tempo, por isso, nossa intenção é diminuir esses deslocamentos”, afirma o comandante.
Em casos de maior gravidade ou em que seja preciso percorrer percursos significativos, os militares contam com a ajuda do grupamento aéreo.
Segundo o comandante, neste ano, foram liberados R$ 65 milhões para obras nas unidades. “O recurso está chegando gradativamente. Após as reformas, vamos investir na aberturas de pelotões nas cidades estratégicas”.