Corpo de Fernando Brant é velado no Palácio das Artes

Hoje em Dia*
13/06/2015 às 11:11.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:28
 (Cristiano Machado / Hoje em Dia)

(Cristiano Machado / Hoje em Dia)

O músico, compositor, jornalista e escritor Fernando Brant, de 68 anos, que morreu na noite dessa sexta-feira (12) é velado desde a manhã deste sábado (13), no Palácio das Artes, no Centro de Belo Horizonte. A movimentação foi tranquila durante a manhã na despedida para amigos, parentes e fãs. O velório deve durar até o fim da tarde.   No fim da manhã e ínicio da tarde, famosos começaram a chegar ao local para despedir do amigo. Por volta das 13h, o músico Milton Nascimento chegou ao velório. Muito emocionado, ele conversou somente com a esposa de Brant e alguns familiares. Se aproximou do caixão, levou as mãos ao rosto, no canto dos olhos, como se fosse chorar. Milton não conseguiu falar com a imprensa, desculpando-se, disse apenas: "Cheguei agora do Rio de Janeiro" e foi para uma sala reservada no Palácio das Artes.   Fernando Brant e Milton Nascimento são amigos e parceiros musicais desde o final dos anos 1960, quando foi fundado o Clube da Esquina. É a primeira morte entre os integrantes do movimento.  

Milton Nascimento se emocionou durante velório. (Foto: Cristiano Machado / Hoje em Dia)   Fernando Brant   Brant foi vítima de complicações ocorridas de uma cirurgia de transplante de fígado. Ele deixa duas filhas e dois netos. Ele estava internado no Hospital das Clínicas da UFMG, onde foi submetido a primeira operação na última segunda-feira (8). Na terça-feira (9), iniciou um processo de rejeição ao órgão, e o músico passou por uma segunda cirurgia na madrugada, não resistindo às complicações e vindo a falecer por volta das 21h desta sexta.   Presidente da Sociedade Brasileira dos Compositores, Brant era um dos profissionais que mais lutava pela garantia dos direitos da classe.    Segundo o irmão do compositor, Roberto Brant, o enterro será no cemitério do Bonfim, no bairro Bonfim, região Nordeste da capital mineira. "Ele tinha uma amor incondicional por Minas Gerais e se manteve aqui até o fim da vida", diz Roberto.   (*Com informações de Elemara Duarte - Hoje em Dia)

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